quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Começo, meio, meio, meio e meio...

Carice van Houten em "A Espiã" (2006): nazi só no show


Vimos a lista dos filmes indicados ao oscar 2010. Super malhada (nem gato, nem vaca), ladies and gentlemen.


Não vim para falar dela. Aliás, vim indicar um filme dos que estão lá a não assistir. Com toda sinceridade e respeito aos irmãos Coen, não veja "A Serious Man". O filme não tem uma história que se desenvolva de fato. Ele poderia nunca acabar, não fosse o corte do fim. Apesar da boa fotografia e, lógico, a trilha sonora magnífica dos anos 60. Fora isso, perdi-me no começo e em todos os meios que, de uma hora para a outra, viraram fim.

Depois dessa dose hilária de cinema (o filme é classificado como comédia!), precisei assistir outro para recompensar o vazio cinematográfico que saía-me pelos olhos. Sem muita coragem topei com "A Espiã" ("Zwart boek" - "Livro negro" em holandês). Que boa surpresa ver uma excelente história (baseada em fatos reais). Uma revelação do cinema flamenco com uma atuação genial dos atores. Sucesso geral entre os holandeses descobri depois.

Imperdível assistir à espiã, principalmente quando se comemora os 65 anos da libertação de Auschwitz. "Hier ist keine Warum", companheiro, mas a natureza se encarrega do que não está em equilíbrio. Que bom que tudo isso já se foi. Mesmo assim, vale ouvir todas as boas histórias dessa era para se dar valor ao presente. Vale ouvi-las, mesmo se estiverem marcadas num livro negro.

2 comentários:

Maria Fernanda Ribeiro disse...

Ainda assim, acho que vou arriscar assistir o filme dos Coen, nem que seja para depois falar mal...rs! Isso quando estreiar no Brasil e, se passar em Ribeirão, porque está cada vez mais difícil de passar filme bom aqui no sertão e, quando passa, é com alguns meses de atraso. Beijos.

A. Pepe disse...

Kakakaka. Tem que assistir, sim! Mas leva pipoca.