segunda-feira, 26 de abril de 2010

Vamos falar de moda

Abro o espaço da Info Compartilhada para receber o artigo da colega Analice Martins (foto), paulistana, graduada em Relações Internacionais, também moradora de Paris. Ela fala de um tema de que esse blog gosta: o Brasil visto pelos estrangeiros. Além disso, deixa implícita a sua simpatia pelo governo Lula. Seja bem vinda, Analice.

ANALICE NOGUEIRA MARTINS*

“O Brasil está na moda”, afirmou o presidente do Banco Santander, Emílio Botín, a Lula em novembro do ano passado. Em alguns pontos, o Brasil sempre esteve na moda. Comecemos pelo Carnaval. Com o apogeu das marchinhas no Rio de Janeiro na década de 20 e da dança da mulata sensual, o Carnaval passou a ser automaticamente associado ao Brasil. O rei Pelé nos trouxe a fama de “país do futebol”.

“Carnaval, mulher bonita e futebol”, disse uma colega de classe durante meu exposé sobre o Brasil no curso de Língua e Civilização Francesa da Sorbonne. Em minha breve exposição, com a ajuda de um mapa-mundi, busquei apresentar os principais pontos do país, assim como outros colegas haviam feito sobre os seus países. Além da santíssima trindade brasileira, nossa cordialidade também foi apontada: “Vocês são tidos como um povo muito amável e receptivo”, alguém acrescentou.

Somos (ou pretendemos ser) “amigos de todo mundo”, disse Lula, em referência a visita que fará ao Irã no próximo mês.

Outro colega se disse abismado com o fato de o Brasil, um país de dimensões continentais, ter logrado manter unificado seu território. Também o geógrafo e geopolítico francês Yves Lacoste, em seu livro “Géopolitique: la longue histoire d’aujourd’hui” (Paris, Larousse,2006), afirma ser impressionante a unidade nacional a despeito da enorme diferença social do país, sobretudo entre o norte pobre e o sul mais rico. Como possível justificativa, Lacoste aponta que: “Talvez porque todos os brasileiros do norte ao sul, pobres ou ricos, falem a mesma língua.” [1] Contudo, como sabemos, o castelhano também foi língua comum na América Hispânica, o que não impediu sua fragmentação em vinte Estados independentes. Diante disse, Lacoste lança sua segunda justificativa: “Poderíamos dizer também que os brasileiros, porque seu país é imenso, estão convencidos de que ele será um dia uma grande potência.” [2]

Cabe a questão se tal anseio é de origem interna ou externa. A ideia de “Brasil Potência” nos teria sido imposta pelos demais países ou verdadeiramente desenvolvida no imaginário do povo brasileiro? A procedência dessa afirmação é desconhecida, contudo é visível o seu consentimento dentro e fora do país. Mostramos que além de samba no pé, futebol e mulher bonita também sabemos fazer política. O FMI prevê um crescimento de 5,5% na nossa economia em 2010 e crise financeira de 2008 para nós foi realmente uma mera “marolinha”.

O Brasil cresce, o mundo nos valoriza e assim também passamos a nos valorizar. Estamos na moda!


* Graduada em Relações Internacionais pela FECAP em São Paulo e aluna ouvinte na École des Hautes Études em Sciences Sociales em Paris.

[1] LACOSTE, Yves, Géopolitique: la longue histoire d’aujourd’hui, Paris, Larousse, 2006, p.41. Tradução livre.

[2] Ibid.

terça-feira, 9 de março de 2010

quinta-feira, 4 de março de 2010

Pantera e Timão



Botafogo de Ribeirão (Preto) ou Corinthias? Essa dúvida já ficou no passado e fico com o "orgulho de Ribeirão" quando esses dois times se enfrentam. É demais ver o desempenho do Botinha no paulistão.


Em jogos como o de hoje no Pacaembu volto a sentir a magia do futebol - estou ouvindo pela net Eldorado/ESPN. A adrenalina extrema de cantar com a torcida num estádio lotado. As primeiras e poucas vezes que passei por isso foram no estádio Santa Cruz (do Botafogo) e no Pacaembu. Só vivendo para entender.


Talvez para resgatar esse sentimento, sempre que há um clássico gosto de ver. Mesmo quando não torço para nenhum dos times...ou os dois. Ontem mesmo assisti parte do amistoso França x Espanha. Os galos cacarejaram na frente do touro e levaram de dois a zero. A imprensa francesa tem a Espanha e o Brasil como favoritos para a Copa deste ano.


Se por um lado há clássicos, é porque existe o baixo escalão do futebol. Quanta precaridade e dificuldade para times das classes B, C, D, H, X, Y sobreviverem. Principalmente entre times do interior. Ou não. Uma conhecida carioca contou que o estádio do Madureira (soa pindaíba por si só) não tem iluminação. Por isso, com a proibição dos jogos no fim da tarde (pelo calor intenso), tiveram que fazer partidas às 8h da mattina. Espetacular!

Mesmo além mar há desses desafios. O Vieirense mirim, time do centro de Portugal, ainda pena para transportar seus jogadores. Há uns 15 anos os meninos iam em duas kombis enfrentar times em outras cidades. Uma das questões era que geralmente um dos motoristas não sabia bem o caminho do clássico. Resultado, quase que perdiam de WO pois faltava a metade do time em campo na hora prevista.

Ai, faltam 98 dias para a Copa e a adrenalina boa já dá sinal.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Versailles no cinza


















Fevereiro no palácio de Versailles não tem nada a ver com o mesmo lugar na primavera. Os dias cinzas deixam de fazer reluzir todos os filetes dourados nas salas dos Bourbon.
Mesmo assim, ver a grandeza e riqueza ostentadas nesse lugar me faz pensar na limitação dos monarcas em relação ao povo na época.
Entre outros, felizmente hoje o brioche é acessível a todo mundo na França. "S'ils n'ont pas de pain, qu'ils mangent de la brioche!", dizia a alienada Marie-Antoinette.
Que nunca falte pão ou brioche a quem quer que seja.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

De um brasileiro para um egipciano - sociedade "ultra moderna"

Conversei hoje com um egipciano muçulmano meia idade que vive em Paris há décadas. Para nós brasileiros (que num espaço de mil quilômetros quadrados não encontramos um estrangeiro sequer) chega a ser raro topar com um tipo desses. Por isso mesmo, nada mais óbvio de que eu tenha enchido o homem de perguntas sobre a realidade do Egito.
Depois de tudo respondido, recebi o troco! O rapaz tinha na garganta uma pergunta que não queria calar. Ele teria conversado com um brasileiro e disse ter ficado intrigado com algo na relação conjugal dos brazucas. Quando a conversa toma esses rumos já começo a me arrepender de fazer interrogatórios do gênero.
Sem mesmo me dar conta de que era a vez do homem falar, “É verdade que no Brasil quem sustenta a família são as mulheres e os homens ficam em casa de avental cuidando dos serviços domésticos e das crianças?”. Argh!..
Disse-lhe que, cada vez mais, as brasileiras se integram ao mercado de trabalho, patati patatá, e que há casais que até prefiram essa “inversão de papéis”.
O egipciano ficou inconformado, boquiaberto, com mais mil questionamentos. “Onde já se viu!? Mulher minha não trabalha. Quem tem de cuidar da casa e dos filhos são as mulheres, oras”.
Lógico que fiz de conta que tudo bem, mas também disse que discoradava dele, apesar de respeitar esse ponto de vista (da maioria dos muçulmanos, mesmo os que vivem em Paris).
Em suma, soube que ele estaria interessado por uma conterrânea canarinha. Não fui sutil e avisei: mulher brasileira trabalha mesmo!

O que pode parecer o fim do mundo para uns é o princípio para outros.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Do tempo do cavaquinho


Desde a época do cavaquinho o samba já salvava. Eu não tinha consciência disso, mas já era encaminhada para a boa música e era feliz de ouvi-la desde cedo.

Em meados da década de 80, reuníamos em casa quase todos os finais de semana a família e alguns amigos para lá de sambistas. Entre eles, Armandinho e Edilson (in memorian). O primeiro dava show com qualquer instrumento de corda que lhe caísse nas mãos e o segundo entoava canções de samba que ficaram na minha memória. Quando começavam com Demônios da Garoa, por exemplo, não havia quem ficasse sentado.

Na época, eu não entendia direito o poder do bom samba. Assim mesmo, fui fisgada pelo cavaquinho. "Afinal, um instrumento pequeno deveria ser para crianças", pensava a minha cabeça ingênua. Tentei aprender a tocar o tal "violão infantil", flauta, piano, órgão, teclado. Como valeu o incentivo dos meus pais, mas como não levo jeito para tocar instrumentos, infelizmente.

Em todo caso, continuo sendo salva e ganhando o dia quando um bom samba toca nas rádios, mesmo nas francesas.

Foto: peço licença ao meu querido Pedro por expô-lo aí em cima, mas é desde cedo que se começa. Uma doçura de foto é de se compartilhar. Como o bom samba que me ensinaram.

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Para completar a terça-feira de um carnaval sem samba, ganhei um presente digno: um cd e dvd da Mat'nália. E só o samba salva, já diria meu bom amigo Bona.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Carnaval (!?) na Sorbonne











Hoje à tarde um grupo se apresentou na praça da Sorbonne à la Olodum e Timbalada. Foi agradável escutá-los um pouquinho, apesar de terem sido só meia dúzia. O barulho do trânsito se sobrepôs à acústica da praça. Os tambores não ecoaram grande coisa*. Uma peninha. Mesmo assim, valeu o som às vésperas do carnaval francês que é quase nulo.

*Isso do som da percussão é poderoso. Por exemplo, só doente do pé é que não se emociona com a força dos tambores do Olodum. Principalmente quando ele desce alguma ruela do Pelourinho enchendo de som e vibração cada partícula de energia dali.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Outro dia de nevinha

Praça Edgar Quinet

Igreja Notre Dame des Champs
Nevinha vai, nevinha vem e todo mundo tentando parar em pé nas calçadas e ruas escorregadias. Até descobri a técnica de caminhada pinguim/pato. É uma beleza para evitar tombos. Além de ser um caminhar lindo de ser ver.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Flocos de neve!?

Não é mentira!
Enquanto vocês me contam do calor que faz aí no Brasil, caminho sob floquinhos de neve por aqui. Snif.
Daí o povo de Ribeirão me fala "nossa, amo o frio". Então vem levar o dia-a-dia debaixo de temperaturas negativas, vem!
E essa primavera que não chega...
Que flocos de neve o quê. Mais valia um belo sorvete de flocos.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Começo, meio, meio, meio e meio...

Carice van Houten em "A Espiã" (2006): nazi só no show


Vimos a lista dos filmes indicados ao oscar 2010. Super malhada (nem gato, nem vaca), ladies and gentlemen.


Não vim para falar dela. Aliás, vim indicar um filme dos que estão lá a não assistir. Com toda sinceridade e respeito aos irmãos Coen, não veja "A Serious Man". O filme não tem uma história que se desenvolva de fato. Ele poderia nunca acabar, não fosse o corte do fim. Apesar da boa fotografia e, lógico, a trilha sonora magnífica dos anos 60. Fora isso, perdi-me no começo e em todos os meios que, de uma hora para a outra, viraram fim.

Depois dessa dose hilária de cinema (o filme é classificado como comédia!), precisei assistir outro para recompensar o vazio cinematográfico que saía-me pelos olhos. Sem muita coragem topei com "A Espiã" ("Zwart boek" - "Livro negro" em holandês). Que boa surpresa ver uma excelente história (baseada em fatos reais). Uma revelação do cinema flamenco com uma atuação genial dos atores. Sucesso geral entre os holandeses descobri depois.

Imperdível assistir à espiã, principalmente quando se comemora os 65 anos da libertação de Auschwitz. "Hier ist keine Warum", companheiro, mas a natureza se encarrega do que não está em equilíbrio. Que bom que tudo isso já se foi. Mesmo assim, vale ouvir todas as boas histórias dessa era para se dar valor ao presente. Vale ouvi-las, mesmo se estiverem marcadas num livro negro.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A dengue nossa de cada dia

Aedes aegypti


Certa vez, em dezembro de 2003, participei de uma festa de fim de ano da faculdade de medicina tropical da Universidade de Liverpool, na Inglaterra. Só estive lá graças a uma amiga que cursava mestrado no local.

Como éramos poucos, tive a chance de conversar com todo mundo (também pudera). Em uma contagem rápida concluí que a maioria dos alunos era de africanos. Desses, ao primeiro contato, diria serem pessoas simples. Mas, aos poucos, descobria-se veterinários, médicos, profissionais de saúde renomados em seus países.

Conversa vai, conversa vem, cada um falava um pouco de sua terra natal. Na minha vez, Ribeirão Preto longíqua, precisei apontar no mapa para assimilarem sobre onde falava. Na parede da sala principal havia um mapa mundial em grandíssimas dimensões (2,5mX2m talvez - meu sonho de consumo). Enquanto eu deslocava meu dedo pelo mapa rumo ao "orgulho de São Paulo e do Brasil" meus interlocutores iam abrindo a boca com cara de espanto. Antes mesmo d'eu ler Ribeirão Preto no mapa (que estava lá com todas as letras, exceto pelo til) lia-se num post-it didático: Aedes aegypti. A assimilação foi instantânea. Tanto para eles quanto para mim...
Em 2003 já estávamos cansados das estatísticas como as divulgadas pela Vigilância Epidemiológica diariamente desde a retomada das chuvas esse ano. E, como se não bastasse, essa semana, minha família também faz parte dos infectados pela dengue. Cansados e doentes numa cidade potência como essa!
Todos nós, população e poder público, somos culpados por essa situação. O povo por não se empenhar a destruir os criadouros. O Executivo, apesar do que faz na nossa cidade contra o Aedes, não investe de fato na Educação a longo prazo para criar novas consciências que se mobilizem a esvaziar o pneu do quintal.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

10 anos de hotmail

Recebi uma mensagem da "equipe do hotmail" me parabenizando pelos meus 10 anos de "casa".

Sinal de velhice pura minha...ave. Lembro-me de quando criei meu primeiro endereço de e-mail: pepeangela@hotmail.com (ainda em uso). Foi no laboratório de informática do Sabin (quando a escola ainda era na rua Itararé, no Jardim Paulista - outro indício de velhice). Implacavelmente também comecei a usar o icq (irmão mais ancião do msn).

Foi nessa ocasião que descobri dezenas de homônimas com nome e sobrenome idênticos aos meus (julgava-me única...pobre modéstia). Uma na Itália, duas nos Estados Unidos, uma na Venezuela, uma no Paraná. Para falar daquelas com quem fiz contato.

Voltando ao e-mail. Desde então (10 anos atrás) foi dada a largada para a tagarelice eletrônica. Quantas boas, meras e chatas notícias recebi e recebo por esse endereço @ hotmail. Que grande advento. De fato, é de se comemorar a data. Parabéns hotmail.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Trio Esperança

Ontem Regina, Eva e Mariza se apresentaram n'A Cigale. A apresentação de "Bach a Jobim" do Trio Esperança foi divulgada e comemorada por aqui. Nas rádios de jazz e nos cadernos de cultura avisaram sobre o espetáculo esperado.
Os franceses sabem o que é bom...

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Um ano de França

Um domingo qualquer no Louvre
Desconcentração na primavera dos jardins de Luxemburgo

A suntuosa Sacre Coeur


A torre Eiffel na primavera




O arco do triunfo no inverno, há um ano



Por uma decisão meramente pessoal mudei-me para Paris há um ano. Apesar de antes nunca ter pisado cá, sabia que gostaria. A ideia de viver na capital francesa era tentadora. Por isso, cedi. Ainda é tentador estar aqui, cruzar o Sena diariamente ao ir para o trabalho, conviver com imigrantes e franceses, aprender a língua mais romântica de todas.






terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Haiti e Haiti e outra coisa!?

Pergunto-me por que todo blogueiro tem que postar algo sobre o Haiti.
É o mais atual, sabemos. Mas cansa ver todo blog assim "atualizado"...
Mais vale ler o relato pessoal de jornalistas que, de fato, estão na capital haitiana. O resto é balela.
"Quando você for convidado para subir no adro da Fundação Casa de Jorge Amado", me convida para olharmos juntos os nossos umbigos.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Semana de saldos e intempéries

Hôtel de Ville: a "prefeitura" de Paris; zona de convergência das principais lojas da cidade



















Roseira e rosas debaixo de -5 graus C: heroínas da resistência

Enquanto uma horda louca de franceses e turistas estrangeiros corriam como barata tonta atrás dos "grandes saldos" parisienses (mundiais, não!?), o país sofreu com o frio e o consumo de gás, que já bate recorde (Le Monde/AFP).
Entre várias intempéries país afora, a eletricidade - muito requisitada na minha vizinhança principalmente - nos deixou na mão em vários momentos. O difícil foi que não ficamos só privados de luz -tínhamos velas, lanternas, a luz da lua refletida na neve - mas de aquecimento também. Não vale a pena descrever a apreensão e cansaço que tudo isso gerou.
O saldo: uma grandiosa lição que nos faz dar ainda mais valor à natureza e o respeito que lhe devemos. Mesmo valendo, já vai tarde o aprendizado. Infelizmente, quase que certamente, este é só o começo das intempéries.
Os saldos: não tive a pachorra de comprar nem um par de meias, mesmo com tanto frio.
Ps. Nos momentos de luz assisti à Record News e internacional e acompanhei um pouco do que se passou em Angra. Para não falar de outros recordes de chuva e calamidades naturais em todo lado.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Quais reis?

Fachada do Panteão de Paris: "aos grandes homens a pátria" e a natureza também, de preferência


Até onde me ensinaram, o dia de desmontar o presépio e a árvore de Natal é amanhã, seis de janeiro, dia de reis. Mesmo eu tendo pendurado uma mera estrela de Belém na porta de casa, hei de tirá-la só amanhã.

Hoje cedo achei que tivesse enganada, pois tive a impressão de que já seria o dia seis. Os indícios: calçadas plenas de pinheiros abandonados à espera do caminhão de lixo. Mas não, era só mais uma prova do quanto o Natal de muita gente se torna descartável.

Pelo jeito, no Panteão parisiense (foto) eles conhecem o dia de Reis. Amanhã, porém, vão precisar de um caminhão inteiro só para carregar os pinheiros improvisados enfiados em buracos no chão na fachada do templo dos "grandes homens".
Retificação: Após ler esse post, a dona minha mãe protestou. Disse ter me "ensinado direito" e reexplicou. Para desmontar o presépio é a partir da 00h no dia 7 de janeiro. Quando já se teria dado a visita ao menino Jesus e a fuga de Herodes. É melhor eu ir logo tirar a estrela da porta. Mesmo eu querendo que essa luz continue a brilhar.