sábado, 28 de março de 2009

CQC Portugal

É, caro bloggor, Portugal é o mais novo país a ter CQC.

Apesar de as pautas serem praticamente as mesmas na Espanha, Argentina, Chile, Brasil, Portugal, alguns portugueses afirmam preferir a versão brasileira do Caiga Quien Caiga. Espetáculo! Teríamos mais "mistura" para reportar!?

Pode parecer bizarro, mas também é interessante CQC português. Os brazucas (maioria) têm a ideia restrita de que Portugal é só Luiz de Camões e caravelas. Sinto muito, mas existe mundo moderno na terrinha e o CQC é apenas um espectro dele.

http://www.youtube.com/watch?v=7FC2cVWRfOM

Ventaroooooooooola











Chuva fina,
Ventarooooooooola....
Sol!? Primavera!?
Até arco-íris
Quanta demora que enrola!!!

segunda-feira, 23 de março de 2009

Salon du livre



Seis dias de feira do livro em Paris e fica a sensação de que, mesmo com a apresentação de tecnologias alternativas, o francês não deixa de lado a leitura com o bom e velho livro.

De 13 a 18 de março o pavilhão 1 da Porte de Versailles recebeu 198 mil visitantes - 20% a mais do que a edição de 2008, segundo a organização.

Além dos básicos estandes de editoras francesas e internacionais também esteve presente um do Brasil em parceria com a livraria luso-brasileira de Paris. Nessas estantes estavam à venda livros editados pela imprensa oficial do Brasil de clássicos de Machado de Assis e Darcy Ribeiro. Havia a opção de algum deles em francês, o que atraía mais visitantes para o estande.

A 29ª edição do salon du livre deu destaque para as formas digitais de leitura com aparelhos revolucionários propostos por companhias de telecomunicação européias. A preços inacessíveis eram somentes vistos e deixados de lado. O leitor-visitante queria mesmo saber das promoções de livros que variavam de 5 a 20 euros.
Independente de ser romance, auto-ajuda, quadrinhos ou os destacados mangás, o público reforçou o gosto de sentir o papel entre as mãos ao longo de uma boa história com o bom e velho livro, afinal, o salão é do livro.

sábado, 21 de março de 2009

Printemps

Eis que o sol torna-se presença constante.
Flores a ulular as centenas em relvados verdinhos.

A formosura d'alguns bulbos que estiveram incólumes ao inverno, ao gelo e que despertam para a primavera.

Parece pouco, mas é demais quando se fica privado da luz do sol por alguns meses.

Bienvenue printemps!



sexta-feira, 13 de março de 2009

Masquerade


Dehors le mouvement de les voitures X Dedans l'art: Opéra!

terça-feira, 3 de março de 2009

"Cão de favela" milionário!?

Oito estatuetas por uma trama que, num primeiro momento, pode soar mera love story. Mas, não. “Quem Quer Ser um Milionário?” é muito mais e o longa justifica-se.
A história de amor é costurada em carne viva pela cativante narrativa da vida do protagonista, Jamal Malik (Dev Patel). A isso inclui-se o cenário de desigualdades sociais em Mumbai, na Índia.
Deve ter sido esse o segredo para tal premiação. Afinal, quanta graça teria um rapaz de país de primeiro mundo se tornar milionário?
A Índia de miséria e sujeira se contrasta com uma explosão de cores, sons e experiências de vida. O sincretismo captado pela equipe do diretor britânico Danny Boyle na favela encanta o espectador e faz com que acompanhemos o filme até a última resposta de Jamal no programa “Quem Quer Ser um Milionário?”. Ou até um pouco além. Mesmo que para chegar no encerramento ridículo onde todo o elenco faz coreografia à la Thriller (Michael Jackson - 1982). Não importa, afinal, estão embalados por uma “trilha sonora original”.
Mas, o lado trágico da dança é nascer pobre, ficar órfão e viver na favela. E isso não é só coisa da Índia. A mesma Mumbai desigual e cruel traz à tona São Paulo, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto aos olhos do público brasileiro. Inevitável não nos identificar com Jamal e os outros dois personagens principais Salim (Madhur Mittal) e Latika (Freida Pinto).

No primeiro mundo
Em Paris, apesar de ainda pouco distribuído, o filme divide opiniões. Alguns franceses dizem que o longa “não mereceria ter levado tantos prêmios”. Talvez porque desconheçam conviver com esgoto a céu aberto. Em outros casos, parisienses de origem indiana demonstram a sua identificação com o filme no ensaio de alguns aplausos no fim de uma sessão.
Mesmo assim, o mais interessante de “Quem Quer Ser um Milionário?” e da 81ª edição do Oscar foi o reconhecimento do júri norte-americano: melhor filme, diretor, roteiro adaptado, fotografia, mixagem de som, edição, trilha sonora original e canção original. Uau! Será que a crise dos Estados Unidos já faz o júri se identificar com uma sociedade de desigualdades alarmantes? Apesar de bom filme, não vejo outra resposta mais plausível. Fique milionária ou não.


http://www.jornalacidade.com.br/noticias/77964/uma-historia-de-amor-em-carne-viva.html